terça-feira, 31 de julho de 2012

Rihanna e Drake lideram indicações ao MTV Video Music Award




Os cantores Rihanna e Drake lideram o número de indicações ao MTV Video Music Awards, com cinco nomeações cada um. Katy Perry vem logo atrás, com quatro indicações.
Rihanna tem duas chances de ganhar o maior prêmio da festa, de vídeo do ano. Ela concorre com “We Found Love” e com seu dueto com Drake, “Take Care”. Na mesma categoria, concorrem Katy Perry, com “Wide Awake”, Gotye, com “Somebody That I Used To Know”, e M.I.A, com “Bad Girls”.
O MTV Video Music Awards acontece em Los Angeles, no dia 6 de setembro. A cantora Alicia Keys e a boyband One Direction se apresentarão na festa.
Veja a lista completa dos indicados ao VMA 2012:
CLIPE DO ANO
Katy Perry, "Wide Awake"
Gotye, "Somebody That I Used To Know"
Rihanna, "We Found Love"
Drake feat. Rihanna, "Take Care"
M.I.A., "Bad Girls"

REVELAÇÃO
Fun. feat. Janelle Monae, "We Are Young"
Carly Rae Jepsen, "Call Me Maybe"
Frank Ocean, "Swim Good"
One Direction, "What Makes You Beautiful"
The Wanted, "Glad You Came"

MELHOR CLIPE DE HIP-HOP
Childish Gambino, "Heartbeat"
Drake feat. Lil Wayne, "HYFR"
Kanye West feat. Pusha T, Big Sean & 2 Chainz, "Mercy"
Watch the Throne, "Paris"
Nicki Minaj feat. 2 Chainz, "Beez in the Trap"

MELHOR CLIPE MASCULINO
Justin Bieber, "Boyfriend"
Frank Ocean, "Swim Good"
Drake feat. Rihanna, "Take Care"
Chris Brown, "Turn Up the Music"
Usher, "Climax"

MELHOR CLIPE FEMININO
Rihanna, "We Found Love"
Katy Perry, "Part of Me"
Beyoncé, "Love on Top"
Nicki Minaj, "Starships"
Selena Gomez & The Scene, "Love You Like a Love Song"

MELHOR CLIPE POP
One Direction, "What Makes You Beautiful"
Fun. feat. Janelle Monae, "We Are Young"
Rihanna, "We Found Love"
Justin Bieber, "Boyfriend"
Maroon 5 feat. Wiz Khalifa, "Payphone"

MELHOR CLIPE DE ROCK
Coldplay, "Paradise"
The Black Keys, "Lonely Boy"
Linkin Park, "BURN IT DOWN"
Jack White, "Sixteen Saltines"
Imagine Dragons, "It's Time"

MELHOR CLIPE DE ELETRÔNICO E DANCE MUSIC
Duck Sauce, "Big Bad Wolf"
Calvin Harris, "Feel So Close"
Skrillex, "First of the Year (Equinox)"
Martin Solveig, "The Night Out"
Avicii, "Le7els"

MELHOR CLIPE COM MENSAGEM
Demi Lovato, "Skyscraper"
Rise Against, "Ballad of Hollis Brown"
Kelly Clarkson, "Dark Side"
Gym Class Heroes, "The Fighter"
K'Naan feat. Nelly Furtado, "Is Anybody Out There?"
Lil Wayne, "How to Love"

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Katy Perry, "Wide Awake"
Drake feat. Rihanna, "Take Care"
Lana Del Rey, "Born to Die"
Regina Spektor, "All the Rowboats"
Of Monsters & Men, "Little Talks"

MELHOR COREOGRAFIA
Chris Brown, "Turn Up the Music"
Rihanna, "Where Have You Been"
Beyoncé, "Countdown"
Avicii, "Le7els"
Jennifer Lopez f/Pitbull, "Dance Again"

MELHOR FOTOGRAFIA
M.I.A., "Bad Girls"
Adele, "Someone Like You"
Drake feat. Rihanna, "Take Care"
Coldplay feat. Rihanna, "Princess of China"
Lana Del Rey, "Born to Die"

MELHOR DIREÇÃO
M.I.A., "Bad Girls"
Duck Sauce, "Big Bad Wolf"
Coldplay feat. Rihanna, "Princess of China"
Frank Ocean, "Swim Good"
Watch the Throne, "Otis"

MELHOR EDIÇÃO
Beyoncé, "Countdown"
A$AP Rocky, "Goldie"
Gotye, "Somebody That I Used to Know"
Watch the Throne, "Paris"
Kanye West feat. Pusha T, Big Sean and 2 Chainz, "Mercy"

MELHOR EFEITOS ESPECIAIS
Katy Perry, "Wide Awake"
Rihanna, "Where Have You Been"
David Guetta feat. Nicki Minaj, "Turn Me On"
Linkin Park, "BURN IT DOWN"
* Com informações da agência Associated Press

Phelps entra para a história ao conquistar 19ª medalha olímpica





Entre as muitas mensagens que se acumularam em seu telefone celular pouco depois de ter conquistado os oito ouros nos Jogos de Pequim, estava a de Larissa Latynina. A ex-ginasta da antiga União Soviética ficou encantada com o feito, com a alegria de Michael Phelps e sua busca pela excelência. Durante anos, treinou mais do que todos. Na verdade, lá no começo, a ideia era só ganhar uma medalha olímpica. Acabou virando colecionador de várias. Em três Olimpíadas, acumulou 16. Mas havia fôlego para mais. Se subisse mais três vezes ao pódio poderia se despedir das piscinas com o mais nobre dos títulos na carreira: o de maior atleta olímpico da história. E ele veio com a cor que sempre foi sinônimo de Phelps. Nesta terça-feira, em Londres, com o ouro no 4x200m livre, o americano superou as 18 medalhas de Latynina. Soma até o momento 19.

Enquanto ele dava as últimas braçadas no revezamento, a mãe chorava na arquibancada. Estava feliz por ver o filho se superar na competição. Estava aliviada por vê-lo de novo com um sorriso no rosto. Aplaudido de pé pela arquibancada, cumprimentado por Ryan Lochte, Conor Dwyer e Ricky Berens ainda na borda da piscina, Phelps assistia a tudo debruçado na raia. Dizia estar feliz por ter conquistado o feito ao lado daqueles caras.
- Eu disse a eles para que abrissem uma boa vantagem (risos). E eles fizeram isso. Eu só precisaria segurar. Sou grato a eles por terem permitido que eu tivesse esse momento. Tem sido uma carreira incrível, mas ainda temos algumas provas a fazer aqui - disse.
Nas Olimpíadas em que mostrou não ser imbatível com antes, na qual sequer esteve entre os três melhores nos 400m medley e que ficou com duas pratas por perder o 4x100m livre e os 200m borboleta na batida de mão, Phelps foi reverenciado como merece. Mas parece não gostar de ser chamado de herói.
Foi assim em 2008. Ouviu de tudo um pouco. Que era um E.T, que anjos ou algo parecido deviam acompanhá-lo, que era um fenômeno. Não se via dessa maneira. Para ele, herói mesmo era um menino de 7 anos, que prometia ser um bom nadador, e que de um dia para o outro foi diagnosticado com um tumor cerebral. Passou por cirurgias e pediu para conhecer Michael Phelps. Ele foi visitá-lo. Foram cinco anos de luta, mas ele não resistiu. Phelps prometeu ganhar uma medalha de ouro para ele naqueles Jogos. Pela coragem e pela inspiração. Disse que devia ao pequeno Stevie o seu melhor esforço nas Olimpíadas. Lá, superou as sete medalhas douradas de Mark Spitz, façanha alcançada em Munique-72. Levou oito para casa.
Depois de voltar de Pequim, a mãe, Debbie, foi abordada por um segurança depois de ter dificuldades para estacionar o carro numa loja de roupas. Ele puxou papo. Num lampejo, a reconheceu. Perguntou se ela era a mãe das sete medalhas. Ela olhou para ele e respondeu: oito! A história é uma das preferidas de Phelps. Basta saber o que Debbie irá falar a partir de agora, com um filho que é nada mais nada menos do que o maior atleta olímpico de todos os tempos.
Nascido em Baltimore (estado de Maryland), em 30 de junho de 1985, Michael Fred Phelps II estreou numa competição olímpica em 2000, na cidade de Sydney, quando obteve o quinto lugar na final dos 200m borboleta, sua especialidade. Quatro anos depois, em Atenas, ele conquistou oito medalhas, sendo seis de ouro e duas de bronze. Mas foi em Pequim que ele escreveu pela primeira vez seu nome na história, ao superar as sete medalhas de ouro conquistadas também na natação por seu compatriota Mark Spitz nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972.



segunda-feira, 30 de julho de 2012

Luan Santana vira idoso no clipe de “Te Vivo”




Luan aproveitou a canção que é, provavelmente, a melhor de sua carreira até o momento, “Te Vivo”, e resolveu fazer um clipe pesado, lançado na noite deste domingo (29).
O roteiro nada lembra o sertanejo-jovem-animado que lançou Luan no mercado. Trata-se de um clipe triste, um tanto dramático, que mostra o cantor na pele de um jovem e na de um idoso, em um trabalho de maquiagem muito interessante.

Rafaela Silva admite erro, chora mais e afirma que derrota é 'página virada'




A brasileira Rafaela Silva precisou de mais de uma hora para se recompor após suapolêmica desclassificação contra a húngara Hedvig Karakas, nas oitavas de final da categoria peso-leve (até 57kg) do judô nas Olimpíadas de Londres 2012, nesta segunda-feira. Quando enfim saiu do vestiário para falar com a imprensa internacional, ainda mostrava olhos vermelhos. A valentia e tranquilidade, porém, desmoronaram novamente quando a carioca falou dos amigos e familiares que assistiram às suas lutas no Rio de Janeiro, no Instituto Reação, onde ela foi revelada para o esporte.
- Queria agradecer o carinho de todos. Infelizmente, eu não consegui, mas é página virada - disse Rafaela Silva, antes de se retirar novamente aos prantos.
A judoca admitiu que cometeu um erro ao tentar o kata-otochi, técnica cuja forma clássica foi banida do esporte em 2010, quando a Federação Internacional de Judô (FIJ) mudou as regras para resgatar o judô tradicional e evitar que a modalidade se assemelhasse à luta livre e greco-romana. Segundo Ney Wilson, coordenador-técnico da Confederação Brasileira de Judô, o golpe foi adaptado para ser aplicado sem as mãos após a alteração no regulamento
- Senti que ela estava descendo e meti a mão. Se eu meti a mão, o erro é meu. Infelizmente, cometi um erro. Agora é levantar a cabeça e pensar em 2016. Estou muito triste, estava treinando muito, mas essa é minha primeira participação em Olimpíadas e vou usar como experiência - afirmou Rafaela.
O desespero de Rafaela Silva era tamanho após sua eliminação, que a jovem de 19 anos, aposta para os Jogos do Rio de Janeiro em 2016, precisou do apoio de todos para sair do vestiário. Ney Wilson deixou de acompanhar a luta de Bruno Mendonça contra o holandês Dex Elmont para ajudar e recebeu a companhia de Geraldo Bernardes, que revelou a atleta carioca.
- A dor maior é porque a derrota é exclusivamente dela. Ela está sofrendo muito. Ela sabe que errou - lamentou Ney Wilson.
Na Cidade de Deus, comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro, a família de Rafaela acompanhou à campanha inteira no Instituto Reação, projeto social do ex-judoca Flávio Canto que revelou a atleta. Sua irmã, Raquel, também não conteve as lágrimas ao comentar a desclassificação contra a húngara.
- Foi um azar. Acho que ela foi afobada, tinha que esperar desequilibrar antes de ter catado a perna. Eu estou triste porque ela não trouxe a medalha, mas só de estar lá é um orgulho para nossa família - afirmou Raquel, em entrevista ao SporTV.



sexta-feira, 27 de julho de 2012

Membros do Black Eyed Peas processam contador por fraude, diz jornal





Membros do Black Eyed Peas abriram um processo contra um contador por fraude, informou o jornal "LA Times". De acordo com três membros do grupo, will.i.am, Taboo e apl.de.ap, Sean M. Larkin deixou de pagar os impostos de renda entre 2002 e 2009, o que provocou uma dívida de US$3,2 milhões.

No processo, os advogados dos músicos afirmaram que Larkin fez com que eles acreditassem que estava tudo bem e que não havia nada com o que se preocupar.

Depois que a fraude foi descoberta, em 2009, o contador foi demitido e prometeu assumir toda a dívida, mas a promessa não foi cumprida. Além disso o gerente ainda deve dinheiro relacionado à agência de turismo dos músicos.

Os outros membros do grupo, Stacy Fergunson e Fergie, têm seus próprios contadores e não estão envoilvidos no processo.



Fonte: UOL ( http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2012/07/27/membros-do-black-eyed-peas-processam-contador-por-fraude-diz-jornal.htm)

Ceni festeja volta após seis meses: 'Minha história não acabaria assim'




Foram seis meses de solidão devido a uma cirurgia para corrigir grave lesão no ombro direito, saldo dos treinamentos ainda na pré-temporada do clube, em janeiro. Longe dos gramados, distante da tensão de um jogo de futebol, do carinho do torcedor, das alegrias e das tristezas que só o futebol proporciona. Em alguns momentos da fisioterapia, Rogério Ceni ficou sete, oito horas “internado” no Reffis do CT da Barra Funda. Tudo para que o momento da volta chegasse. E chegou.
Com o retorno confirmado para a partida do próximo domingo, contra o Flamengo, no estádio do Morumbi, o camisa 1 deu sua primeira entrevista coletiva de 2012 e, em diversos momentos, sorriu como uma criança.
– Quando me machuquei, falei que minha história não acabaria assim. Felizmente, não vai acabar. Tenho certeza de que domingo será muito emocionante. Espero agora poder executar tudo o que perdi nesses seis meses. Nunca havia ficado tanto tempo parado na carreira. Quando isso acontece, uma parte de você acaba morrendo. Espero que a minha alegria possa se transformar em resultado, porque precisamos da vitória dentro da nossa casa – afirmou.
Durante aproximadamente meia hora, Ceni respondeu pacientemente a tudo que lhe foi questionado. Falou sobre a rotina longe do campo e sobre o momento do São Paulo na temporada. Saiu em defesa de Luis Fabiano e voltou a dizer que somente nos últimos meses de 2012 é que decidirá se tem gás para mais uma temporada ou se partirá para a aposentadoria.
Como se encontra
Eu me sinto bem, faço todos os movimentos. É claro que, quando você está mais velho, é normal não ter o mesmo vigor físico de um menino de 20 anos. Trabalhei muito forte nas últimas quatro semanas em campo, eu me esforcei, eu me preparei para esse momento.
Do que sentiu e do que não sentiu falta?
Não senti falta de concentrar. Ficar em casa foi uma surpresa, agradável voltar todas as noites. Senti falta do jogo, da torcida, da cobrança, da alegria, da dificuldade, do sofrimento, do grito de gol, tudo que faz parte de um mundo do futebol. Quando você faz sete, oito horas de fisioterapia, o dia demora a passar.
Salvador da pátria?
Não sou salvador de coisa nenhuma. Mesmo com o meu retorno, se não entrar em campo, jogar com vontade e vencer, não vai adiantar nada. A responsabilidade é de todos. Jogar no São Paulo é uma responsabilidade, precisamos sair desse momento que, embora não seja ruim, não é o ideal. Fazemos uma campanha na média, estamos em sétimo e não podemos nos contentar com coisas medianas. O Atlético-MG está 12 pontos à frente e, para tentar correr atrás, precisamos começar a vencer.
Crise de Luis Fabiano com a parte da torcida que o vaiou
Ele não pode ser cobrado isoladamente. O Luis Fabiano vai voltar bem e tenho certeza de que vai batalhar, fazer gols e batalhar bastante. Tem história como artilheiro e vai contribuir. É mais um jogador que vai tentar ajudar o São Paulo. Eu vivi um momento ruim em 2004, quando fomos eliminados da Libertadores. O Luis vai ganhar novamente o apoio do torcedor. Futebol é básico. Ganhou, tem apoio. Perdeu, é vaiado.
Momento do São Paulo
Não pode parar no tempo e achar que quando ganha está bom. Esse ano aconteceram coisas que não vale mais comentar. Todo o time sofre eliminações em todos os anos, não conheço ninguém que só ganha. O problema é que consecutivamente estamos acumulando insucessos, e as frustrações vão passando para o torcedor. Vivemos um momento difícil, a campanha não é excepcional, e é preciso ter consciência de que precisa melhorar. Precisamos fazer o São Paulo voltar a vencer.
Projeto para o restante da carreira
Meu projeto momentâneo é o domingo. Estou há seis meses sem jogar e agora são quatro semanas seguidas de treino em campo. Estou muito focado nisso agora. Meu projeto vai até dezembro desse ano e depois a gente vai analisar.
São Paulo cogitou renovar pelo período em que ficou machucado
Não quero, não preciso de nenhum favor. Só tenho a agradecer ao São Paulo por tudo que fez e faz por mim. Durante esses seis meses, fui muito bem tratado. Só tenho de falar bem dos médicos, do pessoal do Reffis, da fisioterapeuta do clube, que durante 11 semanas trabalhou comigo na piscina, às vezes totalmente submerso, apenas com um snorkel (que permite a respiração embaixo da água). No fim do ano, vamos sentar e conversar. Se o clube achar que eu mereço continuar e eu me sentir bem, acho que é justo discutir a renovação. Se achar que é melhor parar, tenho certeza de que todos vão respeitar a minha decisão.
Como avaliou o desempenho de Denis
Ele foi muito bem. Errou em alguns jogos, como eu erro. Ele tem explosão, agilidade, está no auge de sua condição e ainda vai crescer um pouco mais. Goleiro que vai jogar futuramente no São Paulo como titular. Quem sabe já no ano que vem.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Álbum do Velvet Underground com Nico ganha versão com seis CDs em aniversário de 45 anos




O álbum clássico da parceria entre o The Velver Underground e a cantora Nico será relançado em comemoração aos 45 anos da versão original, que ganhou as lojas com uma capa concebida pelo artista Andy Warhol. A nova versão do disco de 1967 chega ao mercado no dia 1º de outubro. As informações são do site da revista britânica "NME".
Os seis discos vão incluir versões em estéreo e mono das canções do álbum, músicas de dois discos ao vivo da banda gravados no estado de Ohio, nos Estados Unidos, e as faixas do álbum "Chelsea's Girl", de Nico.
No começo deste ano, a banda tentou impedir que o desenho de Warhol fosse utilizado para ilustrar as capas dos CDs exibidos em iPads e iPhones.

Como Nascem os Campeões: Fabi desbanca Marcelo Negão... de Irajá




Quase xará de um campeão olímpico, Marcelo Negão era o maioral do vôlei no condomínio Parque Novo do Irajá no começo dos anos 90. Fosse com o sol rachando a quadra ou o mormaço invadindo o bairro cortado pela Avenida Brasil, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o adolescente, mais forte e mais alto da turma, subia como uma águia para a cortada rasante e indefensável. Era ponto certo. Todo garoto queria ser como ele. Soberano. Um dia, uma menina lourinha, magrinha, habilidosa com a bola nos pés e nas mãos - jogava futebol, basquete e o concorrido voleibol -, começou a aprontar.
Fabiana Alvim de Oliveira, a Fabizinha, no início marcava o placar dos garotos. Até que uma vez ganhou uma chance. E não tinha medo das pancadas. Ralava-se no chão para fazer a defesa como se ali estivesse em jogo a medalha de ouro. Sempre com uma manchete ou um mergulho, puxava contra-ataque mortal para o seu parceiro em dupla. Passe para o ponto. Ou então, um bloqueio consagrador. Não tinha jeito. Marcelo Negão começava a perder ali o reinado.
A menina passou a ser a sensação do condomínio. Já era a dona do par ou ímpar para escolher o time. Para desespero de sua mãe, dona Vera, na época radicalmente contra. As surras não adiantavam. Fabizinha continuava sem medo das pancadas. E o vôlei virou obsessão. Após os jogos de duplas, ficava até tarde treinando defesa. O próprio Marcelo Negão virou "sparring". Ele cortava com toda força, de todos os lados. Fabizinha cada vez se saía melhor. E ainda desafiava. Pedia para o amigo mandar mais forte.
- Marcelo Negão chegou a quase profissional. Batia com mais vontade ainda em cima dela. E a Fabiana ainda provocava. Falava: "Bate com mais força, bate que nem homem!". Você vê, com aquele tamanho todo ela já tinha liderança. Depois no Rio de Janeiro, ela dando bronca em gigante... Eu falo sempre: tu ainda vai apanhar - disse o irmão e fá número 1, Maurílio Alvim, hoje dentista em Duque de Caxias.
A essa altura, o ídolo Zico, que a menina tentava imitar nas peladas de futebol com os garotos, perdia um pouco de espaço para os astros de vôlei. Nas Olimpíadas de 1992, já com 12 anos, grudada na TV em todas as partidas do time masculino, Fabi já vibrava com Giovane, Tande. E com as cortadas de Marcelo. Mas o Marcelo Negrão.
- Levava muito a Fabiana ao Maracanã, o ídolo dela sempre foi o Zico. No vôlei, Tande, Marcelo Negrão e todos aqueles. Eu trazia autógrafo para ela naquela época, em 92. Aí ela passou a gostar mais de vôlei - afirmou o pai, o bem-humorado taxista João Maurílio, na época motorista de jornalismo da TV Bandeirantes.
O ouro conquistado em Barcelona reluziu forte em Irajá. Fabizinha passou a ser destaque também do time do colégio, o Tarsila do Amaral. Foi vista por um treinador e indicada para o Grêmio Recreativo de Vista Alegre. De lá partiu para o Flamengo, time de coração. Das quadras do subúrbio ao duro caminho diário rumo à Gávea, nascia mais uma campeã. Fabizinha, a Fabi. Com a pronúncia Fabí , tônica na letra "i". Dando mais força à menina, que ao desafiar a fera da patota aprendeu a defender. E, ao desafiar o desejo dos pais, mostrou personalidade. Assim trocou o futebol pelo vôlei. Assim virou referência, descobriu o caminho do ouro em Pequim em 2008. E agora, a líbero do Rio de Janeiro volta a sonhar com o olimpo em Londres.
A escalada de Fabi é a quarta história da série "Como Nascem os Campeões", que começou domingo, com Cesar Cielo. Depois, continuou com Maurren Maggi e Robert Scheidt. Na quinta-feira, termina com o ginasta Diego Hypolito.
Antes do duro caminho diário de Fabi rumo à Gávea para os treinos, nada foi fácil para Fabi. A começar dentro de casa. O pai, João Maurílio, e a mãe, Vera, manicure na época, eram radicalmente contra a menina no meio dos garotos jogando futebol e vôlei. Queriam que ela estudasse, seguisse uma carreira. Fabiana bem que tentou. Mas a bola era sua paixão.
- Eu trabalhava como manicure das sete da manhã à meia-noite. Dava muito duro. Ela chegava do colégio e já corria para a quadra. Eu gritava: "Fabiana, vai estudar!" Pegava o chinelo e ia atrás dela, que pedia: "Mãe, para de me fazer passar vergonha!". Eu tinha bronca do Marcelo Negão, ele incentivava a Fabi a jogar võlei. Ainda por cima, tinha o outro que cismava de jogar baralho com ela. Eu dizia: "Isso é coisa de homem!" Uma vez, falei: "Um dia vou quebrar o cabo da vassoura e dar em você, Fabiana." Eu batia, mas ela não chorava na rua. Só dentro de casa.  Um dia, ela me disse: "Não adianta, você pode me bater até me matar, mas não vou deixar de jogar vôlei. Ainda botei dois meses no balé, mas teve jeito. Aí, desisti e aceitei" - disse Vera.
A mãe, que hoje mora em Matias Barbosa, cidade mineira a 180km do Rio de Janeiro, passou a ser, aos poucos, a grande aliada de Fabi. Após uma partida de vôlei no colégio Tarsila do Amaral, a garota despertou o interesse do treinador Eduardo Monteiro. Ele a levou para o Grêmio Recreativo de Vista Alegre e garantiu a Dona Vera que teria futuro no esporte. Mas foi só após uma conquista da filha no Intercolegial, no Shopping Carioca, que o coração de mãe foi definitivamente convencido.
- Lembro como se fosse ontem. Ela chegou com a medalha no peito e avisou: "Mãe, olha bem pra isso aqui! Você ainda vai me ver na televisão, dando entrevista!" Ela sempre foi determinada e confiante. A partir dali, passei a acreditar também.
A confiança aumentou mais quando Eduardo a levou para o Flamengo. A família entrou em transe. Todos em casa sempre foram rubro-negros. Mas o caminho era longo. Dois ônibus, quase duas horas. Para ir e voltar. Não era fácil. Fabi precisava ter paciência, perseverança. Os pais davam duro para conseguir as moedas da passagem. O irmão, Maurílio, era um dos maiores fãs e incentivadores.
- Lembro bem da determinação dela, saía de Irajá para pegar dois ônibus para treinar, sem condições financeiras, nossa família era bastante pobre... Ela era assaltada às vezes no caminho, chegava em casa altas horas chorando que tinha perdido o relógio... Depois, comecei na faculdade, às vezes saía após uma prova e ia buscá-la. A Gávea fechava 10 horas da noite, ela ficava do lado de fora com os amigos no portão esperando eu chegar. Foi bem sofrido. Digo que hoje ela colhe os frutos do trabalho de uma sementinha que plantou no passado.
Outra testemunha da disposição de Fabi em treinar é a professora Jurema da Silva, do Colégio Tarsila do Amaral, em Irajá. Olhando o razoável boletim da aluna - a nota C imperava -, dava para perceber: a cabeça estava mais na bola do que na sala de aula.
- Ela gostava demais de ir para o treino. Era engraçado... Quando era para ir para casa, dizia que queria ficar comigo, na minha casa. Entrava no armário... Mas quando saía daqui e tinha que ir para o treino, não se escondia não. Tinha que descer para ir embora rápido - afirmou Jurema, elogiando o comportamento da aluna.
Se no começo o trajeto para o sonho de Fabi parecia pesadelo, pouco depois as coisas começaram a melhorar. Principalmente quando Rogério Lourenço, ex-zagueiro do Flamengo nos anos 90, hoje treinador no mundo árabe, passou a lhe dar carona na volta, à noite.
- Quando os horários combinavam, eu dava carona para ela na volta, à noite. Mas isso não foi nada, ela faria o mesmo por mim. Tínhamos uma convivência ótima, ela era praticamente uma irmã. Nossas famílias sempre foram muito próximas, os pais da Fabi compraram o apartamento dos meus pais, lá em Irajá. Jogávamos bola juntos, vôlei, tudo.
Rogério pode falar com autoridade sobre as qualidades e a determinação da amiga. Afinal, ele também percorreu o duro caminho de Irajá até a Gávea para se tornar atleta.
- Eu tenho 41 anos. Sou nove anos mais velho do que ela. O Marcelo Negão ainda é mais velho do que eu. Imagina, ele tinha todo jeito de que seria jogador de vôlei profissional. Largava a bola mesmo, sem piedade. Imagina uma garotinha ali pegando aquelas pancadas. Ela mostrou logo jeito para a coisa, se destacava no grupo cheio de meninos. No futebol, então, entrava no meio dos garotos e dava show. Tenho moral para falar sobre isso, né? Virei jogador do Flamengo....
Outro amigo dos tempos de Irajá, Rodrigo Lima, o Safaday, que ainda mora no condomínio, é outro que garante: se a escolha tivesse sido para o futebol, Fabi também faria sucesso.
- A Fabizinha jogava uma bola danada. Dava lençol, carrinho, a quadra era rala-coco. Tinha talento para futebol e vôlei. Fazia só golaço. A gente jogava salão, ela era mais ala. Tomei gol dela... Aí, quando fomos pro vôlei, finzinho da tarde... Marcelo Negão era um monstro cortando. Ela bloqueava, cortava direitinho, tomava medalhão... A diferença era de uns cinco, seis anos de idade. Devia ter uns 12 anos.... O pessoal abraçou a Fabiana. Quando ela perdia, o rosto ficava vermelho de raiva. Ficava reclamando: "Você deu mole, fez isso, fez aquilo." Ela cobrava. "Por que não bloqueou?" De umas 10 partidas, saía umas duas vezes. O resto da turma era rodízio.
Marcelo Negão não seguiu carreira no voleibol e deu uma sumida da área. Fabi aparece de vez em quando nos churrascos de fim de ano em Irajá. E deu uma sequência à carreira de orgulhar os amigos. Ainda no Flamengo, a então atacante foi agraciada com as mudanças no regulamento. Entre elas, foi criada a função de líbero. Notícia melhor não podia ter acontecido.
- Ela começou como atacante. Mas como uma menina de um metro e setenta vai ser atacante? Aí surgiu a posição de líbero. Ela se encaixou. Até hoje fala que queria saber quem inventou essa posição - disse o pai, João Maurílio, que ganhou da filha um apartamento em Botafogo, onde fica durante a semana até ir ao encontro de Vera em Matias Barbosa.
Depois da criação da posição de líbero, a carreira de Fabi engrenou de vez. Do Flamengo, foi para o Macaé em 1998. Uma temporada depois, o Rubro-Negro a pegou de volta. Mas Isabel a levou logo para o Vasco, onde conquistou o título carioca de 2000 e começou a aparecer mais. Até que o Campos lhe fez uma proposta. Lá, treinada por Luizomar Moura, jogou até 2005 e foi tricampeã estadual em 2001-02-03.
- Isabel foi muito importante na carreira da Fabi. Pessoa fundamental. Ficamos amigas. Depois, o Luizomar também. Fui a uma partida no Tijuca Tênis Clube. Era Campos x Rio de Janeiro. Vi um lance que me deixou impressionada, arrepiada. Ela defendeu a bola com o pé! Foi uma defesa espetacular. Aí eu me perguntei: será que esta menina vai mesmo longe? - disse Vera, que é o braço direito da filha e cuida de tudo, até de compra de apartamento.
Na verdade, a emoção de Vera ao ver Fabi defendendo com o pé foi recorrente das quadras de Irajá. A habilidade com o futebol ajudou muito. Como profissional, Fabi se aprimorou. Os fundamentos para ser líbero beiravam a perfeição. O passe também. Àquela altura, se tornava uma jogadora completa. A ida para o Rio de Janeiro, em 2005, selou a fase de ouro. Na seleção brasileira, viveu a glória. Tetracampeã do Grand Prix (2005, 2006, 2008 e 2009), penta sul-americana (2003, 2005, 2007, 2009 e 2011). E, o melhor, o ouro olímpico em Pequim. Ainda por cima, sendo eleita a melhor líbero - antes, tinha sido MVP no Sul-Americano em 2009. O voleibol de Fabi virou referência no mundo. Mas no meio disso tudo, houve decepções.
- O que marcou negativamente foi o primeiro corte. Na Pré-Olimpíada, oito anos atrás (Atenas-2004), ela e Leila foram cortadas na véspera das Olimpíadas. Isso deu um trauma na família muito grande. Depois, veio aquela derrota para a Rússia, depois de uma vantagem por 24 a 19 quando ia fechar o terceiro set, e o Brasil deixou virar. Aí, no ano seguinte, de novo, na véspera do corte, pensei: "Não é possível, jogando o filé que estava jogando..." Mas aí ela foi convocada, e  coroada com a medalha de ouro. Agora bateu ansiedade de novo, véspera de convocação... O topo dela foi quando se consagrou campeã olímpica - disse Maurílio, emocionado.
A imagem da vibração final, com a narração de Galvão Bueno no ouro olímpico, a mãe entrando ao vivo no ar, não lhe sai da cabeça. João Maurílio, o pai, lembra também os tempos das vacas magras. Ao visitar o condomínio de Irajá, olhou para a janela de onde espiava, com Fabi, as peladas da garotada. Foi ali que a menina viu o sonho começar. Foi só descer a escada para começar a realizá-lo.
- Você sabe que até hoje não assisti ao DVD do ouro em Pequim? Não quis rever ainda. Acho que vou fazer isso se vier outra medalha de ouro. Custei a perceber a dimensão de tudo isso. Naquele dia, estava cega, surda e muda. Agora, não sei se virá um ouro. Mas uma medalhinha acho que teremos. O que mais importa é que minha filha está feliz - afirmou a mãe Vera, sonhando com outros dias felizes.  E o Brasil agradece à família Alvim de Oliveira.












terça-feira, 24 de julho de 2012

Justiça Eleitoral de Minas Gerais multa Zezé di Camargo em R$ 25 mil por propaganda antecipada




A juíza Sônia Helena Tavares de Azevedo, da 45ª Zona Eleitoral de Bom Despacho (a 158 km de Belo Horizonte) condenou, em primeira instância, o cantor sertanejo Zezé di Camargo a pagar uma multa de R$ 25 mil por propaganda política partidária antes do prazo legal.
A decisão foi anunciada na sexta-feira (20) e, nesta segunda-feira (23), os advogados do cantor recorreram da decisão. Representantes do Ministério Público, por sua vez, também recorreram e abriram recurso para aumentar o valor da multa.
Nas comemorações do centenário de Bom Despacho, em 2 de junho, Zezé di Camargo apresentou um espetáculo para cerca de 12 mil pessoas. Durante o evento, o cantor criticou o vereador da oposição Fernando José de Castro Cabral (PPS), então pré-candidato a prefeito.
“A gente sabe da história do político, do vereador aí, que criou o maior caso e que faz parte da oposição e que queria que a festa não acontecesse. Pensou muito mais no seu próprio umbigo do que no povo. Então, para esse cara que quis atrapalhar uma festa dessa, uma vaia bem grande que eu quero ouvir aqui”, disse Camargo para o público, durante o show.
Ainda de acordo com a juíza, não foi possível provar se o prefeito da cidade, Haroldo de Souza Queiroz (PDT), pediu para o cantor fazer a crítica.
Na sua decisão, a juíza afirmou que “diante da abrangência e o potencial dos eleitores afetados, quase um terço do eleitorado do município, o significativo valor despendido para custeá-la [R$ 170 mil, o valor do cachê do artista] e das condições financeiras do representado [Zezé di Camargo]...imponho a sanção pecuniária no importe de R$ 25 mil”.
“Diante de todo o exposto, percebo claramente que Mirosmar José de Camargo [nome completo do sertanejo] sabia muito bem a quem se referia, quando dizia um ‘vereador de oposição’ no seu show realizado na festa do centenário desta urbe”, disse a juíza na sua sentença.
Na sua defesa, os advogados do cantor alegaram que Zezé di Camargo não foi induzido pelo prefeito Queiroz a criticar o vereador de oposição e que manifestou somente sua opinião. “Sem qualquer interesse partidário ou político, Mirosmar José de Camargo manifestou sua própria opinião. Em nenhum momento, citou o nome do vereador”.
Procurada pela reportagem do UOL, a assessoria de imprensa de Zezé di Camargo disse que o cantor não iria comentar o assunto.

Flamengo faz proposta para ter Felipe, do Vasco





A diretoria do Flamengo não contratou um reforço sequer durante a janela de transferências internacionais e agora olha para o mercado nacional na tentativa de reforçar o time. A busca por um meia que possa vestir a camisa 10 continua e o novo alvo está num rival. Felipe, do Vasco, recebeu uma proposta do diretor de futebol Zinho para trocar de clube. O Rubro-Negro oferece um contrato de dois anos e um salário de R$ 500 mil, sendo R$ 50 mil de luvas. Como ainda não disputou sete partidas no Campeonato Brasileiro, o jogador poderia se transferir.
O primeiro contato ocorreu há cerca de dois meses, mas não evoluiu. Com o fechamento da janela na sexta-feira passada, o clube da Gávea decidiu reativar as conversas com o jogador. O interesse é mútuo.

Fora da partida contra o Santos em função de dores no joelho direito, Felipe participou normalmente do treino do Vasco nesta segunda-feira e deve ter condições de enfrentar o Botafogo, quarta, pela 12ª rodada. As equipes vão jogar no Engenhão, às 20h30m (de Brasília). Se ele entrar em campo, não haverá chance de negociação.

Felipe tem 34 anos e jogou no Flamengo entre 2003 e 2004. No Vasco, ele tem sido escalado pelo técnico Cristóvão Borges na lateral esquerda, o que não o agrada. Na semana passada, o meia oficializou a prorrogação de seu contrato com o clube, que inicialmente terminava no fim de 2012. O novo vínculo se encerra em 31 de dezembro de 2013.



Fonte: globoesporte.com ( http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2012/07/flamengo-faz-proposta-para-ter-felipe-do-vasco.html)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

"Fico feliz em ter ajudado a escrever 'Born This Way'", diz Madonna sobre Lady Gaga





Em entrevista ao programa "Fantástico" deste domingo (22), Madonna falou sobre as polêmicas da nova turnê, "MDNA", que vai passar pelo Brasil em dezembro. A cantora comentou também a escolha de cantar uma música de uma de suas maiores rivais no mundo do pop, Lady Gaga.

"Sempre quis contar uma história nos meus shows", contou a cantora, abrindo a conversa. "É uma viagem das trevas para a luz, fala de vingança, de amor de religião".

A nova turnê da cantora está cercada de polêmicas. Madonna mostrou os seios no palco, chorou em um show em Berlim e aparece segurando uma arma no primeiro bloco de sua apresentação. "Acho que choca o público me ver com um revólver na mão, mas a ideia é essa", justificou-se.

Questionada se usou de propósito uma imagem que mostrava a líder ultradireitista francesa Marine Le Pen com uma suástica no rosto, Madonna afirmou que foi intencional: "Foi de propósito, queria provocar um questionamento. Vivemos em um tempo assustador", falou. "Muita coisa melhorou, mas aumentou a xenofobia, o preconceito, é assustador".

A cantora ainda admitiu ser fascinada pela religião, mas que não gosta de como essas instituições são coordenadas hoje em dia. "Acho que a igreja é uma instituição muito patriarcal e cheia de hipocrisia", disparou.

Por fim, Zeca Camargo perguntou à rainha do pop o que a levou a cantar a música de Lady Gaga, "Born This Way", acusada de ser uma cópia de "Express Yourself, de 1989: "Eu gosto muito dessa música e fico feliz de ter ajudado a escrevê-la", provocou.



Fonte: UOL ( http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2012/07/22/fico-feliz-em-ter-ajudado-a-escrever-born-this-way-diz-madonna-ao-fantastico.htm)

Pacotão da rodada#11: times do G-4 vencem, e líder tem o gol mais bonito




Na 11ª rodada do Brasileirão, só alegria para os times que ocupam a parte de cima da tabela. Atlético-MG, Vasco, Fluminense e Grêmio, que formam o G-4, venceram seus jogos e seguem firmes na briga pelo título. Cruzeiro, São Paulo e Internacional vêm logo atrás na tabela e também derrotaram seus adversários. Apesar do maior público, 31.106 torcedores foram ao Pacaembu, oCorinthians ficou apenas no empate de 1 a 1 com a Portuguesa. Destaque negativo para Luis Ricardo, da Lusa, que cometeu sete faltas na partida.

O Atlético-MG, líder do campeonato com 28 pontos, dois a mais que o Vasco, passou por cima do Sport: 4 a 1, na Ilha do Retiro. A goleada mostra a força do time mineiro na luta pelo título. Bernard, por cobertura, fez o gol mais bonito da rodada. Já o time cruz-maltino derrotou o Santos, em São Januário, por 2 a 0. Destaque para Auremir, que estreava pelo Vasco, com seis roubadas de bola. Terceiro colocado, com 25 pontos, o Fluminense derrotou a Ponte Preta por 2 a 1, diante do menor público: apenas 5.890 pessoas pagaram ingresso no Moisés Lucarelli. Foi nessa partida que saiu o único pênalti da rodada: Fred converteu e deu a vitória ao time carioca.    

Na estreia de Seedorf no Botafogo, o Grêmio foi quem levou a melhor: vitória por 1 a 0 no Engenhão. O atacante Leandro, do Tricolor gaúcho, ficou três vezes em impedimento no jogo. Já no Beira-Rio, com Fernandão como novo técnico, o Internacional goleou o Atlético-GO por 4 a 1. Apesar da derrota, o Dragão teve o drible mais bonito da rodada, com o lateral-esquerdo Eron. Além disso, Ricardo Bueno foi quem mais sofreu faltas, oito no total. 

Na vitória do Cruzeiro sobre o Flamengo por 1 a 0, quatro defesas difíceis de Fábio e um gol perdido por Vagner Love cara a cara com o goleiro. Já o São Paulo derrotou o Figueirense por 2 a 0, no Orlando Scarpelli, num jogo que teve sete cartões, o mais violento ao lado de Ponte Preta 1 x 2 Fluminense. Foi em Florianópolis também que aconteceu a única expulsão da jornada. E o vermelho foi para o zagueiro Fred, do time da casa.
Na vitória do Palmeiras sobre o Náutico, dois lances estranhos. Valdivia derrubou o auxiliar com uma trombada. E João Paulo, do Timbu, cobrou escanteio que mais parecia tiro de meta.
Na vitória do Atlético-MG sobre o Sport por 4 a 1, Bernard fechou o placar com um belo gol na Ilha do Retiro. O meia, com muita categoria, encobriu o goleiro Magrão e fez seu companheiro Ronaldinho Gaúcho relembrar seus grandes momentos no futebol. Excelente forma de fechar uma vitória. Palmas para o garoto.
O Palmeiras venceu o Náutico por 3 a 0 na Arena Barueri, e a partida teve um lance bizarro. O meia chileno Valdivia atropelou o auxiliar da partida. Ossos do ofício e algumas dores ao longo da semana para o bandeirinha. Sarrafo daqueles de ficar na memória de quem sofre. Valdivia pode até esquecer, mas para o assistente será bem difícil.
Na mesma partida, o lateral-esquerdo João Paulo, do Náutico, cobrou muito mal um escanteio e protagonizou o mico da rodada. A bola foi parar na arquibancada, para delírio da torcida do Palmeiras. Derrota do Timbu e um lance para esquecer.
Na derrota do Flamengo para o Cruzeiro por 1 a 0, no Estádio Independência, o atacante Vagner Love teve a chance de marcar, cara a cara com o goleiro Fábio, mas desperdiçou a oportunidade aos 39 minutos do primeiro tempo e complicou a vida do time rubro-negro. Ele teve tempo de escolher o canto, mas não finalizou da melhor forma. 
No mesmo jogo, o goleiro Fábio fez duas excelentes defesas em chutes de Vagner Love e evitou o empate do Flamengo aos 33 minutos do segundo tempo. A bola ainda bateu na trave e na perna de Marcelo Oliveira. Aconteceu de tudo no lance, mas o gol não saiu. E mais uma derrota na conta do Flamengo.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Fãs do The Who poderão entrar em show com ingresso de apresentação cancelada de 1979




Pessoas que tenham ingressos de uma apresentação do The Who de 1979 que foi cancelada poderão finalmente usar suas entradas. O show, que ocorreria em na cidade de Providence, nos Estados Unidos, foi cancelado pelo prefeito na época, Buddy Cianci, por suspeita de falta de segurança --na época, depois de um tumulto num show em Cincinnati, Ohio, onze pessoas morreram.
Nesta semana, a banda anunciou que irá encerrar a turnê na cidade de Providence, no dia 26 de fevereiro, no mesmo local que do show que seria feito há 33 anos, conhecido agora como Dunkin Donuts Center.
Segundo o empresário Lawrence Lepore, a apresentação irá aceitar os ingressos do show cancelado de 1979. No entanto, Lepore conta que muitas pessoas não irão utilizar a entrada, que virou item de colecionador. "Em algum lugar, alguém ainda tem esse ingresso. A questão é saber se eles vão querer abrir mão dele."
Lepore conta que fez o anúncio do show primeiro num programa de rádio, perguntando se alguém tinha o ingresso. Ninguém respondeu. Na época, o ingresso mais caro custava US$ 14. Os ingressos para o show de fevereiro custarão entre US$ 57,50 e 127,50. As entradas resgatadas serão doadas para a organização Special Olympics of Rhode Island.

Lembra Dele? Rubens Junior pendura chuteira e ataca de DJ





Por 12 anos, o então lateral-esquerdo Rubens Junior teve de conciliar a carreira de jogador com seu hobby: tocar música eletrônica. Por onde passou, levou e atualizou seus equipamentos, tocou para amigos e, para desgosto de técnicos e dirigentes, ganhou fama de baladeiro. Em 2007, Rubens, à época com 33 anos, pendurou as chuteiras após uma passagem sem muito destaque pelo Vasco. A partir daí, a brincadeira ficou séria e o hobby virou profissão.
No ano passado, ele tocava para amigos em Maresias, no litoral de São Paulo, quando um dos convidados o chamou para se apresentar em uma casa noturna local.

- Sempre tive equipamento em casa, mas era uma coisa muito particular. Nunca imaginei tocar em uma casa noturna para todo mundo. Aos 14 anos, antes de fazer teste em time de futebol, tocava na ADPM (clube de Taubaté), mas nunca pensei em tornar isso uma coisa profissional - disse o lateral, que em campo orgulha-se do seu maior título: a Taça Libertadores de 1999 pelo Palmeiras.
A experiência agradou. O DJ Rubens Junior, especializado em house e progressive house, possui equipamento estilizado com a marca “RJunior” e até um CD lançado com a participação da cantora Janies, sua cunhada. Além de casas noturnas do Vale do Paraíba, tem se arriscado na noite paulistana, com pelo menos um evento por semana agendado.
Revelado pelo Palmeiras em 1995, Rubens acredita que sua carreira foi curta justamente devido ao seu gosto pela noite.
- Se você não se cuidar, a noite te atrapalha. Jogador tem de ter muito cuidado. Depois da primeira vez que você sai, fica marcado. Aí, a partir da segunda vez, as pessoas passam a enxergar fantasmas, te ver em lugares que você não foi. Paguei pelo preço de muita coisa que não fiz. Isso me atrapalhou muito.
De toda sua carreira, Rubens Junior só se arrepende de uma decisão: deixar o Porto-POR em 2002, um ano antes de o Dragão iniciar a campanha que culminaria no título da Liga dos Campeões da Europa.
- Um dos maiores arrependimentos na minha vida foi ter saído de lá. O Atlético-MG me queria por empréstimo, e o Mourinho (José Mourinho, então técnico do Porto) me disse para ficar porque contava comigo e que iríamos ganhar tudo no próximo ano. Falei que não estava jogando no Porto, que a relação estava desgastada e queria voltar. Um ano depois, foi difícil acompanhar tudo de longe - lamenta.
Solteiro no exterior, aos 26 anos, Rubens Junior acredita que tenha faltado experiência para tomar a melhor decisão.
- Talvez tenha faltado discernimento. Na época, ninguém sabia quem era Mourinho. O Porto é muito conservador, e eu era muito imaturo para saber – disse o ex-atleta, que recebeu oGLOBOESPORTE.COM em sua casa, em Taubaté, a 130 km de São Paulo, no Vale do Paraíba, onde possui um espaço para recepcionar amigos e se apresentar.
Durante sua passagem pelo clube português, Rubens entrou em rota de colisão com a diretoria por diversas vezes. Em uma delas, afirma que a fama de baladeiro mais uma vez atrapalhou.
- Cheguei para treinar no domingo de manhã, quarta-feira tinha Porto e Real Madrid, entrei no vestiário e um diretor gritou: "Senhor Rubens, reunião". O Deco me perguntou o que eu havia feito, e eu não tinha feito nada, havia ficado em casa. Fui até a sala de reunião e estavam o Mourinho, o presidente e toda a diretoria. Eles me diziam: “Você não respeita o Porto, não respeita a cidade”. E eu não tinha feito nada. Aí o presidente me disse: “Você bateu o carro às 5h da manhã, eu tenho fotos”. E para explicar que eu tinha emprestado o carro para um amigo? Só o Mourinho acreditou - lembra.
A fama fez com que ele começasse a mudar seus hábitos. Ou melhor, ele tentou mudar.
- Treinava de manhã e ficava o dia todo em casa, às vezes tocava alguma coisa, ia ao shopping. O descanso fazia parte do treino, mas o problema era quando chamava os amigos. Aí o descanso ia embora.
Do Porto, levou a amizade do meia do Fluminense, Deco, hoje parceiro em um site de cadastro de jogadores e em um projeto para a criação de uma empresa de marketing.
Antes de ser vendido ao Porto, Rubens Junior ainda atuou no Palmeiras campeão da Libertadores de 1999. O lateral havia se destacado em 1998 pelo Coritiba, mas, como a temporada europeia começava no meio do ano, decidiu jogar os primeiros seis meses de 1999 no Verdão, que detinha os seus direitos.
- Felipão me chamou e disse: “Vem pra cá que eu vou te dar um título”. Na hora, pensei que era só pra me ter no time, mas quando fomos campeões, a primeira pessoa que ele viu fui eu, e me disse: “Eu te falei”. Isso me marcou muito, nunca achei que ele fosse lembrar - disse o ex-lateral, que teve a oportunidade de jogar contra Corinthians nas quartas de final e contra o River Plate-ARG, nas semis, com a expulsão do titular Júnior.
E se engana quem pensa que Felipão adotava linha dura com os atletas. Se na Copa do Mundo de 2002 ele leu "A Arte da Guerra" e recentemente levou o capitão do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) para uma palestra antes da final da Copa do Brasil, o ritual era menor em 99.
- Tinha um padre palmeirense que ele levava sempre, mas não era como hoje. Ele tem esse jeito durão, mas é com os outros, de fora. Quando eu estava começando, via os "cobras" chegando meio virados ao treino, depois de uma noitada, e o Felipão deixava o cara dormindo. Às vezes, surgia alguém na maca machucado do dia para a noite. Eu pensava: “Ele se machucou onde, na escada de casa?”. Ele (Felipão) sabia que se colocasse o cara para treinar era ruim pra todo mundo. Por outro lado, ele tinha o jogador na mão, porque esse cara pensava: “Pô, o Felipão me tirou do treino, então eu tenho que correr e jogar bola no domingo, senão ele me engole”.
Além de Palmeiras, Coritiba, Porto, Atlético-MG e Vasco, Rubens Junior atuou por Taubaté, Bragantino,  Atlético-PR e Corinthians, onde disputou a Libertadores de 2006, no elenco que reunia Tevez, Mascherano e Nilmar.
- Time por time, o nosso era melhor que este atual que ganhou a Libertadores-2012. Mas o clima não era muito bom, era muita conversa paralela. Muitos falavam do Ricardinho ter voltado, outros questionavam o Marcelinho. Era muita gente que não falava com o outro, mesmo passando em frente - disse.
Mas o futebol virou lembrança para Rubens. Seus ataques, agora, são nas pickups de DJ. E sua referência, antes Roberto Carlos (o lateral, não o cantor), passou a ser David Guetta.