quarta-feira, 23 de maio de 2012

Música de Donna Summer é incluída na Biblioteca do Congresso dos EUA





A música “I Feel Love”, de Donna Summer, foi um das 25 canções escolhidas para integrar o Registro Nacional de Gravações da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.

A maior livraria do mundo escolheu diversas músicas e sons da história para serem preservados permanentemente. Entre as escolhas deste ano estão as canções “Coat  of Many Colors”, de Dolly Parton, e “Purple Rain”, de Prince.

“A herança musical da América é uma parte importante da história e cultura da nação, e a seleção deste ano reflete a diversidade e criatividade da experiência americana”, disse James Billington, bibliotecário do Congresso, após o anuncio da seleção.

A escolha da canção “I Fell Love” foi feita semanas antes da morte de Donna Summer, disse o curador da biblioteca de gravações musicais, Matt Barton. “A primeira vez em que você ouve 'I Feel Love', é como ‘Uau, isso é bem diferente’”, falou.

Veja a lista completa das escolhas de 2012 da Biblioteca:
Cilindro de gravação de Thomas Edison (1888)
“Come Down Ma Evenin’ Star”, Lillian Russell (1912)
“Ten Cents a Dance”, Ruth Etting (1930)
Vozes do programa “Voices From the Days of Slavery” (2002)
“I Want to Be a Cowboy’s Sweetheart”, Patsy Montana (1935)
“Fascinating Rhythm”, Sol Hoopii and his Novelty Five (1938)
Programa de rádio “The Indians for Indians Hour” (25 de março, 1947)
“Artistry in Rhythm”, Stan Kenton and his Orchestra (1943)
Estreia de Leonard Bernstein na Filarmônica de New York (14 de novembro, 1943)
International Sweethearts of Rhythm: Hottest Women’s Band of the 1940s (1944-46)
“Hula Medley”, Gabby Pahinui (1947)
“I Can Hear It Now”, Fred W. Friendly e Edward R. Murrow (1948)
“Let’s Go Out to the Programs”, The Dixie Hummingbirds (1953)
“Also Sprach Zarathustra”, Fritz Reiner e a Orquestra Sinfônica de Chicago (1954, 1958)
“Bo Diddley” e “I’m a Man”, Bo Diddley (1955)
“Green Onions”, Booker T. & the MG’s (1962)
“Forever Changes”, Love (1967)
“The Continental Harmony: Music of William Billings”, Gregg Smith Singers (1969)
“A Charlie Brown Christmas”, Vince Guaraldi Trio (1970)
“Coat of Many Colors”, Dolly Parton (1971)
“Mothership Connection”, Parliament (1975)
Show do Greatful Dead no Barton Hall da Universidade de Cornell (8 de maio, 1977)
“I Feel Love”, Donna Summer (1977)
“Rapper’s Delight” The Sugarhill Gang (1979)
“Purple Rain”, Prince and the Revolution (1984)

* Com informações da Agência Associated Press

Eleito mais violento, Domingos ri e diz: 'Sou o mais conhecido do país'




Quando recebeu a equipe do GLOBOESPORTE.COM no Brinco de Ouro, dias antes da final do Campeonato Paulista contra o Santos, Domingos ainda nem sabia que havia sido eleito pelos companheiros de profissão, das Séries A e B, o jogador mais violento do Campeonato Brasileiro, em pesquisa do site com a revista “Monet” com 334 atletas.
Antes mesmo da entrevista, arregaçou as mangas até os ombros, deixou à mostra as tatuagens em homenagem às filhas Victoria e Clara, e fez cara de mau. Quase uma intimidação: “Cuidado com o que vai me perguntar, hein?!”.
As aparências enganaram. Informado dos 68 votos recebidos, o zagueiro abriu um sorriso quase debochado, sarcástico. E justificou:
- Votam em mim porque eu sou o mais conhecido, o mais lembrado do Brasil!
O bom humor é marca do momento zen de Domingos. Embora ainda seja vítima da fama que ele mesmo criou com lances duros e estabanados, o defensor fala do assunto com serenidade. Fama que ajuda a explicar, por exemplo, uma estatística no mínimo inusitada do último Campeonato Paulista: ele fez menos faltas do que Neymar (30 a 36), mas recebeu mais cartões (9 a 4).
- Não me preocupo com o que os outros falam, apenas em corrigir o que acho que tem de ser corrigido. Vivo uma fase muito boa, fruto do meu trabalho.
Há anos o zagueiro não terminava uma competição cercado de elogios. Fruto do regime fiscalizado pela família, feito durante a pré-temporada. Domingos perdeu seis quilos e ganhou velocidade para não chegar mais atrasado nas jogadas, fator decisivo no baixo número de faltas cometidas.
Apesar da boa campanha, ele ainda não sabe onde vai jogar no segundo semestre. Seu contrato com o Guarani terminou no dia da final do Campeonato Paulista (derrota por 4 a 2 para o Santos). De acordo com sua assessoria de imprensa, Domingos teve duas reuniões esta semana com a diretoria do clube campineiro, mas também tem proposta de um clube da Série A para a disputa do Brasileirão. A intenção é definir o futuro até, no máximo, a próxima segunda-feira. Até lá, o jogador descansa.
Domingos também foi citado entre os mais chatos (na quinta colocação, com cinco votos). É que além das chegadas mais duras, ele provoca os adversários, usa dos artifícios menos gentis para tirar os rivais do sério, como na célebre discussão com Diego Souza, no Paulistão de 2009. Na semifinal entre Santos e Palmeiras, o zagueiro entrou em campo para desestabilizar o meia. Ambos foram expulsos e Diego o chamou de covarde.
- O zagueiro que não joga firme sempre vai ver seu time sofrer dois ou três gols. E sobra para o zagueiro. Se eu não jogar firme, vai sobrar para mim. Desde que eu subi da base as pessoas vêem um jogador firme, mas não maldoso e desleal. Os jogadores sabem quando outros têm intenção de quebrar - defendeu-se o "favorito" dos boleiros.
No questionário enviado pelo GLOBOESPORTE.COM e a revista "Monet" aos 40 clubes das Séries A e B, cujos resultados estão sendo destrinchados desde a semana passada, nenhuma pergunta deixou os jogadores tão de saia justa quanto sobre o atleta mais violento. Enquanto Domingos, o mais votado, teve 68 indicações, 154 atletas deixaram a resposta em branco.
O segundo colocado foi o volante Airton, que deve voltar ao time titular do Flamengo neste sábado, contra o Inter, às 18h30m. Os colorados Guiñazu e Bolívar vêm logo em seguida, enquanto Willians completa o top-5. O volante se transeferiu do Flamengo para a Udinese (ITA) durante o processo de preenchimento dos formulários da pesquisa.




terça-feira, 22 de maio de 2012

Leonardo diz que recuperação do filho é melhor notícia que já recebeu na vida




O cantor Leonardo disse que a recuperação de seu filho Pedro foi a melhor notícia que já recebeu em seus 48 anos de vida. Ele chegou por volta das 17h15 desta segunda-feira (21) no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Pedro, que está internado desde o dia 26 de abril, acordou do coma na noite de domingo (20) e voltou a falar.
"Quando me ligaram ontem e falaram que ele falou, nunca tremi tanto. Parecia que eu estava em marcha lenta", disse Leonardo sobre sua reação ao saber que o filho tinha acordado. O cantor, que no último mês esteve sempre com aspecto abatido, chegou ao hospital sorridente e aparentando estar muito feliz. Ele foi recebido por um grande número de fãs, que gritaram seu nome e o aplaudiram.
"Estou muito emocionado com essa notícia, eu nunca tive dúvidas de que ele ia sair dessa. Meu coração está a ponto de explodir", disse o cantor. Ele também agradeceu à equipe médica e à imprensa presente no local. "Muito obrigado a vocês, foram longos 30 dias de sofrimento, mas quem tem fé vence na vida. Fico muito feliz em dar essa notícia para o Brasil todo, que tanto orou", completou Leonardo.
Questionado sobre o que diria a Pedro, Leonardo disse que ainda não sabia. "Quero abraçar, quero rir e dar muitas gargalhadas com ele". O cantor também afirmou que ainda há muito a ser vencido. "Mas, para quem viu ele como eu vi, é uma grande vitória", disse Leonardo, que segue com sua agenda de shows e se apresenta nesta segunda-feira na cidade de Fernandópolis, no interior de São Paulo.
Ao deixar o hospital, Leonardo conversou novamente com os jornalistas e contou que Pedro pediu um rádio. "Peguei o iPhone do Thiago e perguntei se podia colocar Leandro e Leonardo. Coloquei as músicas antigas, 'Sonho por Sonho', 'A Rotina'. Quando coloquei 'A Rotina', ele lembrou o nome", disse.
O cantor também contou que Pedro deu um grande sorriso quando o viu e disse "Meu querido pai". Segundo Leonardo, Pedro responde a todas as perguntas normalmente, "só demora um pouquinho para processar".
"Matei a vontade de ouvir a voz dele. Ele está com a cara boa, entendendo tudo. Agora é rezar para não ter sequelas", disse. Leonardo confirmou que Pedro passará por cirurgia no fêmur às 7h desta terça. Leonardo também afirmou que a alergia de Pedro à medicação está melhorando. "É só uma coceirinha. É ate bom ele ter uma coceirinha", brincou.
Pedro passou a última madrugada tranquilamente, ao lado da mãe, Maria Aparecida Dantas. Ele acordou do coma na noite de domingo (20), disse "oi" para mãe e falou o nome do pai. O cantor tem respondido a estímulos e reclamado de dor na perna esquerda, que está com o fêmur rompido. Uma cirurgia está agendada para terça-feira (22), pela manhã.
 
No início da tarde desta segunda-feira, o médico Roberto Kalil Filho, que está acompanhado o caso de Pedro, disse a jornalistas que foi surpreendente o cantor ter acordado. "É uma boa notícia. Apesar da alergia [a um medicamento, que já foi trocado], a cirurgia está mantida para amanhã [22]", afirmou, referindo-se ao procedimento no fêmur.
 
Segundo a assessora de Leonardo, Ede Cury, Pedro está lúcido e conversando. "Ele ainda fala baixinho, por conta da traqueostomia, mas está entendendo tudo. Contei que estava cheio de jornalistas na porta do hospital e ele respondeu: ‘pirei!’. Contamos também que a Maria Sophia, filha dele [de 1 ano de idade], começou a andar e ele abriu um sorriso. Falamos que o Thiago [primo e parceiro musical]  virá hoje para conversar sobre os shows, e ele respondeu: 'eu vou, eu vou', se referindo às apresentações", contou Ede.
Pedro Leonardo sofreu um acidente de carro por volta das 6h55 no dia 20 de abril na rodovia MGC-452, no município de Tupaciguara (MG), próximo à divisa de Minas Gerais com Goiás. O jovem estava sozinho no carro e havia saído de um show com o primo, Thiago, na cidade de Uberlândia. Segundo a TV Paranaíba, afiliada da Record, em Uberlândia, um militar teria afirmado que Pedro dormiu ao volante, foi para o acostamento, capotou e foi jogado para fora do carro.
Pedro é pai de Maria Sophia, nascida em maio do ano passado. A menina é a primeira neta do cantor Leonardo. Em 2009, ele participou do reality show "A Fazenda", da Record, e foi eliminado na última semana do programa.


Inter eleva proposta e vê acerto próximo com São Paulo por Oscar




O fim do imbróglio envolvendo o meia-atacante Oscar está próximo. Os departamentos jurídicos de Inter e São Paulo estão em contato para encerrar de uma vez a novela.
- Está próximo sim, mas não vamos falar em números porque não há nada documentado, nada no papel – resumiu o vice de futebol do Inter, Luciano Davi, sem entrar em detalhes.
O assunto é tratado com todo cuidado por ambos os clubes. O diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, prefere não comentar mais abertamente sobre o caso.
- Eu não posso falar sobre o assunto porque existe um problema jurídico em questão e qualquer coisa que for falada agora pode ser prejudicial. No momento oportuno, vamos nos manifestar.

Em agosto de 2011, o Inter passou a ter 50% dos direitos de Oscar, e estendeu o vínculo até 2016. Para ter o jogador regularizado, o montante chegaria a R$ 15 milhões. Nesse caso, o clube gaúcho passaria a ter fatia maior do jogador, o que será definido junto com o empresário Giuliano Bertolucci.
Oscar está liberado para atuar pelo Inter graças a um habeas corpus do Tribunal Superior do Trabalho. Na manhã desta terça, a sessão do TST julgará o mérito do habeas concedido pelo ministro Guilherme Caputo Bastos.

O clube gaúcho busca a regularização do atleta para evitar ser surpreendido por novas ações nos tribunais. O atleta chegou a ficar 47 dias impedido de atuar por causa de uma determinação do TRT-SP.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Em São Paulo, Smash Mouth recebe Chorão no palco para esquentar show morno




Antes de o show do Smash Mouth começar, neste domingo (20), em São Paulo, o futuro da noite não parecia nada promissor. Com a plateia formada em grande parte por jovens, casais e um punhado de pais zelosos e seus filhos, a casa de espetáculos Via Funchal exibia grandes espaços vazios pelos quais as pessoas caminhavam sem se incomodar em esbarrar uns nos outros.
Às 22h17, a  banda californiana liderada por Steve Harwell mudou ligeiramente essa perspectiva, quando deu início à apresentação com "Everyday Superhero". Isso bastou para agitar o público, mas não tanto quanto a surpresa reservada para o fim da festa: a presença não anunciada de Chorão e sua banda, Charlie Brown Jr, que subiu a serra vindo de Santos (SP) apenas para prestigiar os novos amigos norte-americanos.
Com boa presença de palco e falante, o grisalho e tatuado Harwell criou empatia rapidamente com os fãs e não teve muita dificuldade para fazê-los cantarem com ele. Dada a largada, o vocalista e banda administraram corretamente o show com sucessos do início da carreira ("Can't Get Enough of You Baby"), outros mais recentes ("Story of My Life"e "So Insane") e até uma inédita ("Flippin' Out") que estará no próximo álbum.
Harwell, o baixista Paul DeLisle (outro remanescente da formação original), o guitarrista Mike Kompass, o baterista Randy Cooke e o tecladista Michael Klooster fizeram um show morno durante boa parte do tempo. Competentes, os músicos se esmeraram em solos ocasionais e improvisações para acompanhar as divagações sonoras do líder. 
A temperatura começou a subir a partir de "Walkin' on The Sun", primeiro sucesso da banda, e o cover "You Really Got Me", encerramento protocolar do show antes da volta ao palco. O bis foi realmente o ponto alto, com "I'm a Believer", cover da canção dos Monkees que se tornou hit como parte da trilha sonora de "Shrek", "Let's Rock" e "All Star". 
A melhor surpresa, no entanto, ficaria para o fim. Chorão, que conhecera os norte-americanos no sábado (19) no Festival Lupaluna, em Curitiba, subiu a serra vindo de Santos com os integrantes do Charlie Brown Jr. para prestigiar os novos amigos e dar uma canja. Segundo a organização, a participação do rapper não estava prevista. "Eles chegaram aqui dez minutos antes de o show começar", explicou um integrante da assessoria de imprensa. 
Chorão se juntou a Harwell enquanto o Smash Mouth tocava "All Star". Após o fim da música, o brasileiro disse que era uma honra estar ali e prometeu que as bandas gravariam juntas. "Eles foram sucesso nos anos 90 e se tornaram uma referência para mim", disse, antes de sua banda tomar o palco e assumir os instrumentos.
Foram três músicas. Nesse espaço de tempo, Chorão desceu do palco, caminhou pela plateia e transformou o Via Funchal em uma panela de pressão. Há surpresas que realmente chegam para melhorar.
Veja as músicas do show:
"Everyday Superhero"
"Getaway Car"
"I Can't Get Enough of You Baby"
"Then The Morning Comes"
"Come On Come On"
"Diggin' Your Scene"
"Story of My Life"
"So Insane"
"Always Gets Her Way"
"Flippin' Out"
"Walkin' on The Sun"
"You Really Got Me"
Bis
"I'm a Believer"
"Let`s Rock"
"All Star"


Ibson se apresenta ao Fla, mata saudade e avisa: 'Não sou a solução'




O reforço que Joel Santana tanto elogiou e esperava chega ao Flamengo. Na manhã desta segunda-feira, Ibson foi apresentado pela presidente Patricia Amorim como principal contratação do clube para o segundo semestre. Trata-se de um retorno. Aos 28 anos, o volante inicia a terceira passagem dele pela Gávea e assina contrato por três temporadas. Com um corte moicano, chegou ao Auditório Rogerio Steinberg acompanhado da mandatária e de dirigentes. Ao receber a camisa 7, respirou fundo e comentou.

- Estava com saudade.

O jogador, no entanto, negou que seja a saída para o fim dos problemas do time, que não jogou bem na estreia no Brasileirão, sábado, no empate por 1 a 1 com o Sport.
- Não sou a solução. Sou um jogador que veio para ajudar esse clube que está no coração de todos nós. Espero corresponder dentro de campo.
A apresentação começou com uma hora de atraso. Para marcar a volta da cria da base do Rubro-Negro, o clube preparou uma camisa comemorativa. O modelo é bem parecido com o uniforme de jogo número dois da equipe. Na frente, a peça tem o número do lado direito do peito e o autógrafo do jogador. Sobre as faixas horizontais, a frase "O bom filho à casa torna".
Em uma das primeiras respostas, explicou a razão para escolher sair do Santos, clube que disputa a Libertadores.
 
- Hoje o Santos é uma das melhores equipes do Brasil, não tem o que falar. Mas quando meu pai me ligou, disse a ele que não precisava pensar duas vezes. Pode assinar, passar a caneta. Não deveria ter saído daqui, é um clube maravilhoso, minha casa, conheço todo mundo. Muito feliz por estar voltando. Espero voltar a treinar logo e estar com meus companheiros para jogar.

A presidente Patricia Amorim fez um breve pronunciamento e se retirou do auditório.

- É um momento especial, um filho querido que volta à casa. Amado, desejado pela torcida, pelos sócios e pela presidente. Uma negociação difícil, mas com a determinação do Paulo Coutinho, ajuda do Walter Oaquim, Michel Levy, agora do Zinho. Com aval do Joel, lógico. Queria agradecer ao presidente do Santos, Luiz Álvaro. A vinda do Ibson para cá reaproxima bastante o Flamengo do Santos. Quero dizer para a nação rubro-negra que essa foi uma missão cumprida. Algumas vezes achei que não seria possível, mas conseguimos, Ibson. Sabemos que era o seu desejo e é o nosso também. Seja bem-vindo, aqui é sua casa. Vivemos um momento de expectativa, você se encaixa em qualquer situação no Flamengo. Apostamos na sua chegada, vai trazer alma para o time, alegria e muita disposição.
O volante treina com o grupo à tarde, às 15h30m, no Ninho do Urubu. A reestreia de Ibson deve ocorrer no sábado, contra o Inter, pela segunda rodada do Brasileirão. A partida será no Engenhão, às 18h30m (de Brasília). 

- Espero que seja neste jogo. Está tudo certo. Vou estar à disposição, mas é o Joel quem escala (risos).

Ibson também falou sobre a relação com Joel Santana, com quem trabalhou no clube em 2007, e com Zinho, diretor de futebol. Eles foram companheiros de Flamengo em 2004. 

- Estou feliz por trabalhar novamente com o Papai Joel, que é uma figuraça. Quando eu voltei em 2007, ele voltou ao Flamengo, fizemos uma campanha muito boa. É um prazer também encontrar o Zinho, tive a oportunidade de jogar com ele, de aprender, e virou um amigo.  
Momento ruim do time
Em 2007 eu cheguei o momento também não era bom, mas conseguimos a classificação para a Libertadores. O grupo atual é bom e vamos em busca da conquista do Brasileiro.
Posição ideal
Eu jogo como segundo volante, mas também posso jogar como meia. O Flamengo sempre foi raça, vontade, coração na ponta da chuteira.
Ronaldinho Gaúcho
Representa muito, é uma referência para todos nós. Espero que a gente possa ajudá-lo, e que ele possa nos ajudar dentro de campo.
Chances da equipe no Brasileiro
O campeonato é longo, o Flamengo está fazendo boas contratações, montando um grupo forte, todos terão oportunidade de jogar. A gente entra com grande chance de conquistar o campeonato.
O melhor elenco do Flamengo?
Em 2004 joguei ao lado de grandes jogadores, tem um aqui do meu lado (Zinho). Agora posso trabahar novamente com ele. Em 2004 tínhamos grandes jogadores. Em 2007 e 2008, também. Que este ano a equipe possa encaixar novamente.

Convivência com Neymar
O Neymar é diferenciado como jogador e pessoa. No Flamengo, temos Ronaldinho, Love, Deivid, grandes referências. Eles vão me ajudar bastante e espero ajudá-los também.
Ficha do atleta:
Nome: Ibson Barreto da Silva
Data de nascimento: 7 de Novembro de 1983
Naturalidade: Niterói (RJ)
Altura: 1,77m
Peso: 74 kg


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Quem vai trazer os Beach Boys ao Brasil?




Peço licença ao amigo Lucio Ribeiro por entrar na seara do seu Popload, mas é que tive a oportunidade de assistir a um dos grandes eventos musicais de 2012 e não resisti a comentar aqui: o reencontro de  músicos da formação original dos Beach Boys para um show em comemoração aos 50 anos da banda.
Brian Wilson, gênio criador e alma do grupo, não se apresentava com os Beach Boys desde o final da década de 60. Reconciliou-se com o vocalista Mike Love, seu primo, depois das mais variadas disputas jurídicas, e juntou-se ao baixista Al Jardine, ao tecladista Bruce Johnston e ao guitarrista David Marks para uma turnê de mais de 50 shows.
Intitulada The 50th Anniversay Tour, a volta dos Beach Boys já tem mais de 50 datas agendadas até o final de agosto nos Estados Unidos, Espanha, Itália, Suécia, Noruega, Bélgica, Japão, Cingapura e Hong Kong.
Assisti ao primeiro dos dois shows realizados em Nova York, no Beacon Theatre, na noite de 8 de maio. Teatro lotado, com muitos tiozinhos, mais velhos do que eu, mas também muita gente jovem, cantando junto todas as músicas.
Foram duas horas e meia de show, quase 40 músicas, com direito a um intervalo, porque os velhinhos não são de ferro. “Para vocês consumirem um pouco”, brincou Love, vestindo uma camisa florida e boné.
Generosos, tocaram todos os grandes sucessos da banda, além, é claro, de algumas músicas novas, de um CD que será lançado ainda este semestre.
Brian Wilson, que enfrentou diversos problemas de saúde, alguns associados ao uso de drogas, passou a maior parte do show sentado, diante dos teclados. Foi ovacionado de pé pela plateia em diversos momentos.
Carl Bernstein, repórter responsável pela cobertura do caso Watergate, estava entre os sessentões da plateia. Bem perto de mim, John Pareles, um dos mais respeitados críticos de música pop, anotava tudo em seu bloquinho. Dois dias depois, sua crítica elogiosa ao show ocupou a capa do caderno de cultura  do “New York Times” (o texto pode ser lido aqui, em inglês).
A volta dos Beach Boys é também o tema da capa da revista “Mojo”, editada na Inglaterra. A edição de junho, já nas bancas, traz como brinde o mítico CD “Pet Sounds”, de 1966, com todas as suas 14 faixas reinterpretadas por músicos da nova geração.
Fica, enfim, a dica a algum empresário brasileiro, para que traga os Beach Boys ao país. Ainda que esta volta da banda possa ter um lado “caça-níquel”, os tiozinhos estão dedicando-se com todo gás ao evento. Dá gosto de ver.



Final entre Bayern e Chelsea tem duelo de matadores: Gómez x Drogba




Um dos motivos para Bayern e Chelsea estarem na decisão da Liga dos Campeões é a força dos seus centroavantes. Com 1,89m de altura e muito faro de gol, Mario Gómez e Didier Drogba foram peças fundamentais na classificação à final, ajudando seus clubes a eliminarem, respectivamente, os gigantes espanhóis Real Madrid e Barcelona.
Vice-artilheiro da atual edição da Liga dos Campeões, com 12 gols, Gómez anotou o da vitória por 2 a 1 sobre os merengues na partida de ida aos 45 do segundo tempo. Drogba, por sua vez, fez o mesmo no primeiro duelo contra o Barça. De quebra, no jogo de volta, mesmo sem marcar, foi considerado um dos destaques da partida por conta da sua entrega na marcação.
- Didier é capaz de tudo. É um grande atacante, um grande artilheiro, e pode marcar a qualquer momento – elogiou o goleiro Petr Cech, companheiro do marfinense, que anotou cinco gols na atual edição da Champions
O zagueiro brasileiro David Luiz, que vai ter a dura missão de marcar “Super Mario” - a quem nunca encarou - revelou sua admiração pelo atacante alemão.
- Me perguntaram se eu conhecia o Mario Gómez e eu disse que só o tinha enfrentado no videogame (risos). É verdade. Mas estamos falando de dois nomes do futebol mundial de enorme capacidade, de dois craques. Os dois em uma crescente muito grande nessa reta final. O Mario Gómez é um dos artilheiros da Champions, já o Drogba tem feito muitos gols decisivos em grandes jogos. Nenhum deles precisa provar mais nada para ninguém. São dois grandes jogadores e espero que um tenha mais sorte que o outro: o Didier (risos). Que ele decida essa Champions League e o Mario não esteja em um bom dia – salientou.
Neste sábado, às 15h45 (de Brasília), os dois atacantes tiram a prova dos 9. A TV Globo e o GLOBOESPORTE.COM transmitem o duelo ao vivo.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

“Meu amor por ele só cresceu”, diz Bruno sobre Marrone após ano turbulento




Bruno e Marrone gravam, amanhã (17), o 6° DVD da carreira. A gravação acontece no “Espaço das Américas”, em São Paulo.
Com participações de Jorge e Mateus, Michel Teló e George Henrique e Rodrigo, a dupla volta a fazer um registro em vídeo após mais de três anos (em 2008, houve a gravação do “De Volta aos Bares”)
Conversei com o Bruno, ontem pela noite, e ele contou um pouco do novo projeto, de sua relação com Marrone após os acontecimentos turbulentos que marcaram a carreira da dupla em 2011, e da tranquilidade com a qual eles encaram a atual situação da dupla no mercado.
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No que consiste o projeto do novo DVD?
O DVD é bastante variado, tem muita coisa bacana. São 6 ou 7 inéditas, algumas do último disco, “Juras de Amor”, algumas do CD “Sonhando”, e outras mais antigas que a gente resolveu resgatar, que a gente acabou não regravando em outros discos. Tem coisa do CD “Acorrentado em Você”, coisas mais pra trás. Vou fazer um pot-pourri de “Esqueci”, música antiga nossa, com “Amor a três”, do Chitãozinho e Xororó, música que eu gosto demais. As regravações vão ganhar arranjos novos, vai ter um estilo mais novo, mas de um jeito bom, de um jeito positivo.
E as participações?
George Henrique e Rodrigo são os meninos do nosso escritório, que tão indo bem demais, e que vão participar lá com a gente. Vai ter a participação do Jorge e Mateus também, que são dois caras que gostam muito da gente e de quem a gente gosta muito. Hoje eles são a maior dupla do Brasil, que mais faz show, que mais roda o país. Gosto muito porque eles são muito centrados no trabalho, muito humildes, e também a presença deles engrandece bastante nosso DVD, claro que a gente pensa nisso também.
O Michel Teló está confirmado?
Cara, a gente tentou de todo jeito fazer com que ele cantasse ali, mas ele tem show em Franca e não vai dar pra ele cantar durante o DVD. Nós vamos gravar com ele algumas horas antes, tipo 8 da noite, ainda sem público, mas tá confirmado, ele é uma das participações.
Em 2011, apesar de vocês terem lançado um disco muito elogiado, o ano ficou marcado pelo acidente do Marrone e pelo consequente afastamento dele dos palcos. Vocês já viraram essa página do ano passado?
Rapaz, deu uma baixada na poeira, né? A verdade é que 2011 não foi um ano muito bom, mas eu prefiro enxergar como uma provação, e que graças a Deus deu tudo certo. O Marrone sofreu acidente, mas todos se recuperaram, o que não é fácil pra um acidente de helicóptero. Nós dois crescemos muito com tudo o que aconteceu. A gente tem que entender que o mal ta aí e a gente precisa se proteger, vigiar, e acreditar que somos capazes de superar as coisas ruins.
Seu relacionamento com o Marrone mudou?
O nosso relacionamento atualmente é o melhor que a gente já teve. Eu nunca pensei de verdade em cantar sozinho, essa coisa nunca existiu, mas sem dúvida o susto no ano passado fez com que a gente se aproximasse demais. A gente pode brigar, discutir, mas separar a dupla é algo que nunca passou de verdade pela minha cabeça, mesmo porque eu via vários exemplos que deram errado e tinha cada vez mais certeza de que uma dupla recebe uma missão.
Eu acredito muito em missão, e sei que a minha é a de fazer sucesso com ele, de passar dificuldades com ele, sempre com ele. É como se fosse um carma, algo que não pode viver separado. Ele é alguem com quem eu quero estar junto, com quem eu me sinto bem. Não sei se precisávamos passar por isso, mas já que passamos, sei que é algo que vai marcar profundamente as nossas vidas e temos que tirar o máximo de coisas boas. Meu amor por ele só cresceu, sem dúvida.
As duas músicas trabalhadas do último CD foram muito bem, talvez até acima da expectativa. Vocês, enfim, estão tranquilos com a posição de vocês? Vocês conseguiram se desprender do mercado concorrido da música sertaneja e se posicionar como uma dupla de mais respeito?
Sinceramente, é o momento que eu tô mais tranquilo de toda minha carreira, com certeza, principalmente por ter passado por tudo o que a gente passou. Apesar dos problemas, nós tivemos um CD muito bem aceito, algo que nós gostamos mesmo de ter feito, e nós tivemos duas músicas que ficaram 3 meses como as mais tocadas do país (Juras de Amor e Já não sei mais nada). Tranquilo não quer dizer acomodado, porque a gente jamais pode acomodar, mas eu digo no sentido de feliz. Eu acredito muito no trabalho, e a gente nunca deixou de batalhar em nenhum momento. O mercado continua maluco, cada cidade que a gente vai, tem uma dupla diferente fazendo sucesso. Mas eu acho que de tanto buscar, nós conseguimos nos enquadrar sem deixar de ser Bruno e Marrone.
De duplas consagradas em outras gerações, vocês são os únicos que apostaram em um produtor mais novo que vocês (Dudu Borges), destaque entre as duplas novas. Essa foi uma das grandes sacadas pra dupla permanecer bem no mercado?
Acho que o que tem funcionado bem demais é o choque de informações, de gerações, isso é muito legal. É gostoso ver a quebra do nosso orgulho pra ouvir outra pessoa. Quando você põe no liquidificador as idéias dele, as minhas, as do Marrone e as do nosso escritório, o resultado sai muito bom. No fim, a gente agrada os públicos mais jovens, algo que na verdade nós começamos a fazer logo que estouramos, e ao mesmo tempo não decepcionamos nossos fãs mais fiéis.


ATLÉTICO-PR SAI NA FRENTE, MAS PALMEIRAS EMPATA E TEM VANTAGEM


O Atlético-PR teve chances de matar o jogo no primeiro tempo, não aproveitou, e o Palmeiras se valeu de sua maior qualidade para buscar duas vezes o resultado e sair de Curitiba com um empate por 2 a 2 nesta quarta-feira, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Na base da vontade e confiando em Guerrón e Liguera, o Furacão ficou à frente no placar em duas oportunidades, não fez o terceiro gol por pouco, e viu a reação alviverde com um golaço de Maikon Leite no segundo tempo.
O resultado se encaixa dentro do que o Palmeiras desejava para o jogo de ida, na Vila Capanema: vitória ou empate com gols. Na próxima quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), em Barueri, o time de Luiz Felipe Scolari poderá empatar por 0 a 0 ou 1 a 1 para ficar com a vaga nas semifinais. O Furacão precisa vencer ou empatar por mais de três gols para evitar a eliminação.
Para o Palmeiras, a má notícia é a suspensão do atacante Hernán Barcos, que voltou a marcar depois de quatro partidas, mas levou o terceiro cartão amarelo e fica fora do jogo decisivo. Não há um substituto no elenco para o argentino, artilheiro alviverde na temporada com 11 gols.
Antes, porém, as duas equipes têm compromissos pelo Campeonato Brasileiro. Na Série A, o Palmeiras estreia no sábado contra a Portuguesa, às 18h30m, no Pacaembu, Na Série B, o Atlético visita o Joinville também no sábado, às 16h20m.
Em campo, dois gringos para cada lado: Valdivia e Barcos no Palmeiras, Liguera e Guerrón no Atlético. No banco, outro gringo, o uruguaio Juan Ramón Carrasco, pedia que o Furacão forçasse as jogadas pelo lado direito do ataque, nas costas do lateral-esquerdo Juninho e explorando a velocidade e força física de Guerrón. Por ali, o equatoriano infernizou a desfalcada defesa palmeirense – Henrique, o pilar da zaga, estava suspenso.
Enquanto isso, o uruguaio Liguera foi o responsável pela organização do meio-campo, ainda que de forma discreta. Mesmo assim, sua qualidade apareceu logo aos 16 minutos. Em falta cobrada com perfeição, Renan desviou e Bruno Mineiro fez 1 a 0 para os donos da casa. Mais uma vez, o Verdão sofreu com as bolas aéreas e levou desvantagem. Não há tempo de bola para os zagueiros, nem confiança para o goleiro Bruno sair do gol. Leandro Amaro, mal demais, não foi nem sombra do que Henrique costuma ser para a defesa alviverde.
A sorte do Palmeiras é que seus gringos resolveram dar uma resposta rápida. Sem cavanhaque e enfrentando uma fase de baixa – um gol nos últimos nove jogos – Barcos cobrava uma aproximação maior dos meio-campistas. E coube a Valdivia fazer o papel de garçom. Graças a um belo passe do Mago, o argentino tirou a “zica”, deixou Manoel no chão e tocou com suavidade na saída do goleiro, relembrando seus primeiros gols com a camisa do Verdão. Um longo abraço em Valdivia mostrou a união estrangeira que deu o empate ao time de Felipão.
Mas o Atlético tinha Guerrón, o melhor jogador em campo na primeira etapa. Em outra de suas escapadas, o equatoriano (em posição de impedimento) quebrou a zaga palmeirense com um drible e deu o gol para Edigar Junio. A torcida, que não lotou a Vila Capanema, se empolgou, empurrando o time.
Ruim para o Furacão, que Liguera prendeu demais a bola, Guerrón perdeu muitos gols, e Bruno fez um milagre em chute de Edigar. Do outro lado, o Verdão, previsível, apostou nas bolas paradas de Marcos Assunção, o imprevisível. Uma bola no travessão e uma defesa de Rodolfo impediram o empate. Igualdade só nas reclamações em relação ao árbitro Paulo Henrique Bezerra: atleticanos reclamaram de uma bola na mão de Maurício Ramos, palmeirenses cobraram um pênalti em Cicinho.


O Palmeiras buscou bem mais o jogo, já que o Furacão se limitou a segurar a vitória parcial. Uma bola na trave de Barcos indicou que a pressão alviverde seria grande, e nem uma confusão entre gringos foi capaz de parar a reação da equipe de Luiz Felipe Scolari. Valdivia se irritou com Juan Ramón Carrasco antes de uma reposição de bola - o técnico do Furacão deu uma "mãozada" no meia palmeirense -, não economizou nos xingamentos e levou cartão amarelo. O técnico do Atlético-PR foi expulso.
Sem o uruguaio no banco de reservas, o Furacão se desmontou e perdeu a referência. Quando Edigar Junio, Liguera e Guerrón olhavam para a lateral do campo, não havia mais quem passasse uma orientação extra ou uma dica de quem via o jogo de outro ângulo. E aí se fez a diferença. Felipão viu as brechas nas laterais do adversário e lançou Luan e Maikon Leite nas vagas de Mazinho e Cicinho.
A alteração surtiu efeito rapidamente. Aos 14, Maikon acabou com o “domínio” gringo e fez um golaço à brasileira, cortando o adversário na intermediária e acertando um belo chute de pé esquerdo – que normalmente só serve de apoio para o atacante. O placar de 2 a 2 esfriou ainda mais a gelada Vila Capanema, e o Verdão, enfim, passou a jogar do jeito que queria: valorizando a posse de bola e explorando as deficiências dos laterais improvisados Pablo e Zezinho.
A torcida da casa fez pressão, perdeu a paciência e passou a jogar contra o Atlético-PR, que perdeu o título estadual para o Coritiba há poucos dias. “Vamos jogar, vamos suar, senão o bicho vai pegar” era o grito entoado pelos atleticanos. Se faltou suor ao Furacão, sobrou ao Palmeiras, que leva um bom resultado para a decisão da próxima quarta-feira.




terça-feira, 15 de maio de 2012

Ex-produtor de Amy Winehouse diz que morte da cantora o fez parar de trabalhar com The Gossip





O DJ e músico Mark Ronson, ex-produtor da cantora Amy Winehouse, declarou que a morte aos 27 anos da artista o fez repensar seu trabalho com a banda The Gossip. "Foi muito estranho. Foi quase um ponto de virada. Quando fiquei sabendo sobre a morte da Amy eu desacreditei. Eu saí da gravação e nunca mais voltei", falou em entrevista ao site MTV Hive, referindo à gravação do novo álbum do The Gossip lançado nesta segunda-feira (14).

Ronson, que estava trabalhando na gravação do álbum "A Joyful Noise" no dia do acontecido, contou que percebeu que sentia falta da relação que tinha com Amy Winehouse quando os dois trabalharam juntos no CD "Back to Black". "Eu acho que o principal é que a química que eu tinha com o The Gossip não era tão incrível e inesquecível" , acrescentou.
Em 2011, Mark Ronson foi responsável por, junto com Salaam Remi, recopilar o material do álbum póstumo de Amy Winehouse, chamado "Amy Winehouse Lioness: Hidden Treasures".

Descrença: atletas 'rebaixam' Náutico, Atlético-GO, Ponte e Lusa




O futebol, essa arte de desfazer previsões, está longe de ser um esporte científico. Ressalvas andam de mãos dadas com projeções sobre o futuro. Mas pesquisa feita pelo GLOBOESPORTE.COM e pela revista “Monet” com mais de 300 jogadores captou as apostas dos atletas sobre o Campeonato Brasileiro. Depois da opinião deles sobre o título, é hora de apresentar o que eles pensam sobre o rebaixamento. A lista da descrença é liderada pelo Náutico.
É no Timbu que mais jogadores apostam como rebaixado à Série B. O clube pernambucano recebeu 16,5% dos votos. Se o poder de previsão dos atletas for perfeito, a equipe alvirrubra cairá junto com Atlético-GO (13,5%), Ponte Preta (13,4%) e Portuguesa (11,8%).
A situação poderia irritar o Náutico. Mas não foi o caso. Profissionais do clube pernambucano se mostraram compreensivos com as escolhas dos concorrentes.
- Eu acho que é uma resposta natural deles. O Náutico acabou de subir, e o primeiro time que vem à cabeça é um que veio da Série B. Cabe a nós irmos de encontro a essa situação. O Campeonato Brasileiro vai ser muito difícil, e o Náutico tem que juntar todas as forças para surpreender. Esse ano, coloquei na minha cabeça que tenho que fazer o melhor trabalho da minha vida, e os atletas também sabem disso. Vamos mostrar que podemos ir bem na Série A – disse o técnico do Náutico, Alexandre Gallo.
Dos 23 times que tiveram votos computados, em apenas sete o Náutico não foi o mais votado para o rebaixamento. Mas ser olhado com desconfiança é uma coisa, e comprovar tal descrença é outra. O zagueiro Marlon lembra que equipes pouco badaladas costumam surpreender no Brasileirão. Ele é um dos remanescentes de varredura de 11 jogadores no elenco alvirrubro
- É natural eles pensarem isso de um time que sobe da Segunda Divisão. Foi criada essa coisa de que quem sobe tem possibilidade menor de fazer bom campeonato, mas estão aí o Figueirense e o Atlético-GO, que vêm se mantendo. Vamos dar a resposta dentro do campeonato. Temos que entrar e pensar que podemos fazer muitas coisas diferentes do que as pessoas pensam. Temos um time forte e maduro para aguentar um campeonato difícil, que é a Serie A – afirmou o capitão do Timbu.
Na Ponte Preta, recém-eliminada da Copa do Brasil (relembre no vídeo ao lado), o raciocínio é parecido. Semifinalista do Campeonato Paulista, a Macaca luta contra a desconfiança e tira exemplos de outros clubes. O volante Somália é mais um a lembrar a campanha do Figueirense no ano passado.
- Não é falando que a gente mostra o nosso valor. No futebol, as coisas se resolvem dentro de campo. Em outros anos, já tivemos exemplos de superação. O Figueirense, no ano passado, era apontado como um dos candidatos ao rebaixamento e brigou pela Libertadores até o fim. Eu vejo muita vontade nesse grupo da Ponte Preta de vencer. Tenho certeza que vamos superar o obstáculo e a confiança – comentou o marcador.
Apenas o Santos, segundo mais votado como candidato ao título, não recebeu indicações ao rebaixamento. São Paulo e Grêmio foram lembrados apenas uma vez. Botafogo, Fluminense e Inter tiveram três votos cada. O Vasco recebeu sete, metade do Flamengo, com 14. Atlético-MG e Cruzeiro contaram com a desconfiança de 17 atletas. Dos grandes times de Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, o maior pessimismo é com o Palmeiras, que teve 18 votos.

É curiosa a situação do Corinthians. Na opinião da maioria dos boleiros, o Timão será o campeão brasileiro de 2012, mas 12 jogadores apontaram a equipe paulista como rebaixada. O time de Tite, atual campeão brasileiro, foi o 13º mais citado.
Dos cinco mais votados (o quinto foi o Sport, com 9%), quatro acabaram de retornar à Série A. A exceção é o Atlético-GO, 13º colocado no Brasileirão do ano passado. É uma desconfiança que incomoda o clube, que perdeu o Estadual para o Goiás neste domingo.
- Já não acho normal nos apontarem como candidatos ao rebaixamento. Ninguém conhece a estrutura do Atlético-GO para fazer esta previsão. Ninguém conhece o ambiente do clube. Mas eu confio em nossa estrutura de trabalho. Vamos surpreender novamente. Tenho certeza que vamos permanecer na Série A – afirmou Adson Batista, diretor de futebol do Dragão.
O primeiro semestre não foi homogêneo para as equipes citadas. Em geral, foi ruim. Para o Náutico, muito ruim: queda nas semifinais do Pernambucano e na segunda fase da Copa do Brasil.
O caminho do Atlético-GO foi parecido: derrota na decisão estadual e queda na segunda etapa do torneio nacional. Seu algoz na Copa do Brasil foi a Ponte Preta, que depois seria eliminada pelo São Paulo nas oitavas de final – e que perdeu a disputa com o rival Guarani nas semifinais do Paulistão. A Portuguesa também caiu cedo na Copa do Brasil, nas oitavas de final, e foi rebaixada no Estadual (veja no vídeo acima). Já o Sport morreu nas oitavas de final do torneio nacional e perdeu a decisão do Pernambucano para o Santa Cruz.
Sobre as equipes, pesa também uma desconfiança histórica. Elas são habituais na Série B. O Náutico disputou a Segundona 15 vezes. O Atlético-GO esteve lá nove vezes, menos do que Ponte Preta (15), Portuguesa (10) e Sport (10). Mas o Dragão também foi, entre eles, aquele que menos esteve na Série A: somente seis vezes.
* Colaboraram Heitor Regi Esmeriz, Fernando Vasconcelos e Pedro Costa.